quinta-feira, 22 de abril de 2010

A Humildade

“A humildade da mente busca a glória humana, enquanto a do coração busca a glória para Deus”

A humildade é um sentimento presente nos verdadeiros servos de Deus, pois essa qualidade só pode ser conquistada através da comunhão com o Jesus e com a pessoa do Espírito Santo. Saber agradar ao Senhor com atitudes e pensamentos é fundamental para ser realmente uma pessoa humilde, e isso é um princípio inquestionável de um verdadeiro adorador.


No livro “Humildade”, o bispo Marcelo Crivella diz que existem dois tipos de humildade: a da mente e a do coração. Para ele, a da mente é aquela que acontece por qualquer interesse ou medo, além de durar pouco, pois ela é falsa e depois de um tempo mostra a verdadeira face, especialmente se as coisas prosperam a favor.


“Um criminoso, quando é capturado, se mostra o mais humilde dos homens para provocar compaixão¬ à autoridade que o prendeu. Se obtiver a liberdade e estiver portando uma arma, numa situação de vantagem seu coração se mostrará como realmente é e ele praticará o crime novamente”, conta.


Já a humildade do coração é diferente. Para o bispo, ela é proporcionada pelo Espírito Santo e acontece no íntimo da pessoa, independente do que seja ou possua. “Esse sentimento se torna espontâneo, e a pessoa não muda a postura mesmo que venha a ser honrado. Em qualquer situação se mantém sempre como um servo fiel. A humildade da mente busca a glória humana, enquanto a do coração busca a glória para Deus”, conta.


O Bispo conta ainda que o humilde de coração, jamais se exalta, ainda que receba a maior das honras. Ela aceita sinceramente a repreensão do justo, pois se regozija em aprender. “O orgulhoso que utiliza seu discurso para enaltecer suas qualidades é apenas alguém longe da luz”, frisa.


Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. (Filipenses 2.5 8)

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